Brasil atinge novo marco: energia solar e eólica geram mais de 1/3 da eletricidade em agosto de 2025

Em agosto de 2025, o Brasil atingiu um marco histórico: energia eólica e solar geraram 34% da eletricidade do país, segundo o relatório da Ember. Esse é o maior percentual registrado em um único mês, e representa uma mudança estrutural no perfil energético nacional.
O dado não é apenas simbólico: é estrategicamente relevante para quem atua na gestão de ativos renováveis. Ele reflete uma maturidade operacional do setor e aponta para novas exigências em gestão de performance, confiabilidade e disponibilidade dos ativos.
Da exceção à regra: o crescimento das renováveis
O crescimento da geração renovável no Brasil é consistente e acelerado. Em apenas cinco anos:
- A participação da solar subiu de 2,2% para 13%;
- A eólica cresceu de 15% para 21%;
- Juntas, essas fontes saltaram de 9,9% (em 2019) para 24% (em 2024) na matriz anual.
Agosto de 2025 marcou a primeira vez que a produção mensal de solar e eólica ultrapassou a marca de 19 TWh.
Esse crescimento, no entanto, impõe um desafio: como garantir previsibilidade, estabilidade e eficiência diante de fontes intermitentes, variáveis e sujeitas a sazonalidade climática?
A nova exigência técnica: dados em tempo real e inteligência operacional
Com o avanço da participação renovável na matriz elétrica, cresce também a complexidade operacional dos parques eólicos e solares. A variabilidade dos recursos naturais, somada ao aumento da intermitência e das restrições operacionais (como os curtailments), exige um novo patamar de controle técnico.
Isso tem levado empresas do setor a adotar plataformas especializadas em monitoramento, predição e análise de performance para garantir a disponibilidade e maximizar a geração. Entre os principais objetivos, destacam-se:
- A antecipação de falhas críticas por meio de modelos de comportamento normal;
- A identificação de perdas ocultas, como soiling, clipping ou curtailment não detectado;
- A gestão automatizada de alarmes e eventos operacionais, reduzindo o tempo de resposta em campo;
- A comparação entre ativos e subparques, com suporte à tomada de decisão baseada em dados históricos e preditivos.
Essas soluções, cada vez mais integradas a sistemas SCADA, dados meteorológicos e sensores de campo, têm se tornado padrão para times de engenharia, manutenção e operação centralizada (COGs) que atuam com ativos renováveis.
Insights relevantes para engenheiros, COGs e analistas
Performance preditiva é valor financeiro
Ativos com baixa performance prolongada impactam diretamente os KPIs do portfólio. Com a Delfos, é possível:
- Detectar underperformance com base em limites personalizados por WTG ou inversor;
- Avaliar o impacto financeiro da baixa produção;
- Priorizar ativos com pior performance para atuação de campo;
- Executar simulações de recuperação de receita ao resolver falhas recorrentes.
Curtailments: do prejuízo invisível à oportunidade de ressarcimento
Em um cenário de alta penetração renovável, curtailments tornam-se frequentes — e custosos. Mas poucos players monitoram e contestam de forma estruturada.
A Delfos oferece uma solução de gestão de curtailments que permite:
- Detectar automaticamente desvios em dados de vento ou disponibilidade;
- Documentar tecnicamente eventos de geração frustrada;
- Apoiar contestações junto à CCEE, ONS e ANEEL;
- Proteger receitas e provisionar valores com base em dados confiáveis.
Forecast: planejar energia é planejar caixa
Com a variabilidade solar e eólica, o forecast de geração se tornou uma ferramenta essencial. Para quem opera no mercado livre, essa previsão é base para contratos, PPA e hedge financeiro.
Com os módulos de previsão da Delfos, os usuários podem:
- Antecipar geração futura com base em clima e histórico de performance;
- Alinhar previsão de geração com entrega contratada;
- Reduzir exposição a penalidades por falta de entrega;
- Integrar previsão ao despacho de geração no COG.
Decisão técnica hoje, vantagem competitiva amanhã
Ao alcançar 34% de participação na matriz, solar e eólica deixam de ser fontes complementares e passam a ocupar papel central na estratégia energética nacional.
Isso muda a lógica de operação. Não se trata mais de garantir disponibilidade individual por turbina ou string, mas de orquestrar a performance de portfólios complexos, distribuídos e interdependentes.
É aqui que a inteligência da Delfos entrega valor:
- Otimizando o uso de recursos técnicos;
- Reduzindo tempo de resposta;
- Antecipando falhas críticas;
- Garantindo confiabilidade de dados para auditorias e decisões.
A transformação é técnica, e começa agora
A conquista de agosto de 2025 não é isolada. É um sinal de que o futuro da energia brasileira será renovável, inteligente e orientado por dados.
Para os times técnicos que operam essa transformação, a mensagem é clara: a tecnologia já está disponível — o próximo passo depende da estratégia operacional.
A Delfos está pronta para apoiar sua equipe com soluções que conectam dados a decisões de alto impacto.
Quer ver como? Fale com nossos consultores e conheça o que a Delfos pode entregar para o seu parque, portfólio ou COG.
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